01 abril 2011

Importância do NaCl na deposição de materiais argilosos

1.TEMA/TEORIA:
Processos e materiais importantes em ambientes terrestres (floculação)

2.RESUMO:
As rochas argilosas são constituídas por materiais cujas dimensões são bastante reduzidas (inferiores a 1/256) e correspondem a cerca de 80% do conjunto de rochas sedimentares.

As partículas argilosas são transportadas pela água, podendo depositar-se em várias zonas, tal como o mar, onde formam rochas argilosas, pelo que é evidente um efeito da água salgada neste processo.


3.PALAVRAS-CHAVE:
Argila, Cloreto de Sódio, Deposição, Floculação, Força gravítica, 

4.OBSERVAÇÃO:


Legenda:
1- Tubo de ensaio com água destilada (10 ml) e argila (1 g);
2 - Tubo de ensaio com solução de cloreto de sódio (28 g/l) e argila (1g).

 
5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:
No tubo de ensaio onde se misturou a argila com a solução de NaCl, verificou-se que a sedimentação ocorreu mais rapidamente. Tal facto deve-se à ocorrência de floculação, em que todas as partículas se unem, formando flocos de maiores dimensões e, consequentemente, com maior massa, depositando-se com maior velocidade.
Deste modo, é possível concluir que o NaCl é um elemento muito importante na deposição de materiais argilosos, uma vez que acelera o processo de sedimentação, dado que a floculação ocorre devido à sua influência, formando depósitos (devido à actuação da força gravítica), que depois evoluem para rochas argilosas. 

 Referências:


- Amparo Silva, Maria Gramaxo, Almira Baldaia, José Félix. "Terra Universo de Vida", 1ª parte - Biologia. Editora Porto Editora
 
Publicada por: Daniela Nogueira.

Relatório de observação - Qual a importancia do NaCl na deposição de materiais argilosos?

1. TEMA/TEORIA:
Processos e materiais importantes em ambientes terrestres


2. RESUMO:
Rochas sedimentares são rochas que se formam à superfície ou próximo dela, a partir de sedimentogénese seguida de diagénese. Um dos grupos pertencentes às rochas sedimentares são as rochas detríticas constituídas por sedimentos resultantes de meteorização e erosão de rochas preexistentes. São exemplos rochas sílticas e argilosas. Estas rochas têm granulometria muito fina. As rochas argilosas são constituídas por materiais cujas dimensões são inferiores a 1/256 mm. Sendo estas partículas extremamente pequenas necessitam de uma ajuda para conseguirem depositar-se. A essa ajuda chamamos floculação.


3. PALAVRAS CHAVES:
Rochas sedimentares, rochas detríticas, rochas argilosas, partículas, granulometria, floculação, transporte, deposição.


4. OBSERVAÇÕES:

Figura A


Legenda da figura A:
1- sedimentos de argila em água destilada
2- sedimentos de argila em água destilada com NaCl

•É possível observar que no tubo de ensaio 2 (água destilada com NaCl) há deposição de sedimentos enquanto que no tubo de ensaio 1 (água destilada) os sedimentos apenas ficam suspensos.



5.DISCUSSÕES DOS RESULTADOS:
Para verificar a importância do NaCl fez-se a comparação entre a deposição de argila em 2 meios: o primeiro em água salgada e o segundo em água destilada. Na água salgada verificou-se uma floculação rápida e na água destilada as partículas apenas ficaram suspensas. Sendo a argila constituída por partículas muito finas e pequenas, não sofrem deposição, apenas são sujeitas a transporte. Portanto como o sal (NaCl) é um mineral que estabelece relações electroquímicas com a argila forma flocos maiores e pesados que tem como consequência a deposição dos mesmos. Pode-se concluir então que o NaCl é importante na deposição de materiais argilosos.
Em relação ao que se passa na foz dos rios quando as argilas transportadas se misturam com a água salgada, é importante salientar que a velocidade da água nas proximidades da foz diminui o que possibilita a deposição de sedimentos. Como as partículas de argila são muito pequenas e leves não se depositam. Portanto é necessário que as partículas entrem em contacto com água do mar para que ocorra floculação e assim depositarem-se.
Estará a porosidade das areias relacionada com a granulometria e com o grau de calibragem?


1.TEMA/TEORIA: Porosidade das rochas areníticas - granulometria e grau de calibragem


2.RESUMO: As areias são rochas sedimentares detríticas predominantemente constituídas por sedimentos de origem detrítica, resultantes do processo de meteorização e erosão de rochas pré-existentes. Deste modo, as areias são rochas desagregadas, e entre os seus grãos existem espaços ou poros onde a água ou o ar podem circular e, por essa razão, as areias são permeáveis. A relação percentual entre o volume de poros vazios de uma amostra de rocha e o volume total da mesma amostra dá-nos a porosidade da rocha em estudo. Os sedimentos constituintes destas rochas, podem apresentar um maior ou menor grau de calibragem, sendo que um sedimento se considera bem calibrado quando os detritos têm, aproximadamente, o mesmo tamanho. Para além da calibragem, as rochas sedimentares podem, também, ser distinguidas por processos de granulometria, sendo este utilizado na classificação de uma rocha de acordo com os diversos tamanhos de grãos que a compõe.


3.PALAVRAS-CHAVE: porosidade, granulometria, calibragem, sedimentos, permeabilidade, água, volume, rochas

4.OBSERVAÇÃO:



Nota:



  • As areias encontram-se na tabela pela ordem crescente de tamanho dos sedimentos que a constituem, ou seja, a areia fina é a que apresenta sedimentos de menores dimensões e o cascalho grosso de maiores dimensões.

  • O material com maior porosidade é a areia grossa e, por outro lado, o material com menor porosidade é o cascalho fino.

  • Comparando amostras com a mesma massa (300g) foi a amostra de areia fina que ocupou menor volume, e a de cascalho grosso que ocupou maior volume.

  • Não foi possível observar-se proporcionalidade entre o tamanho dos sedimentos constituintes das areias e a sua porosidade;


  • O cascalho grosso e a mistura eram as amostras que apresentavam pior calibragem;

  • Também não se observou relação entre o grau de calibragem e a porosidade das rochas sedimentares em estudo.

  • 5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:


    Com o aumento da porosidade, aumenta a permeabilidade do solo em estudo, pois o espaço entre os grãos aumenta e a água atravessa o solo mais fácil e rapidamente. Seria de esperar que as areias constituidas por sedimentos mais pequenos, e consequentemente, com maior poder de encaixe, apresentassem menor porosidade. Ao contrário disto, e como foi já observado, não se verificou qualquer tipo de relação entre a porosidade e a granulometria ou grau de calibragem das areias. A falha nos dados obtidos no nosso estudo pode ser justificado com o facto de estarmos a usar amostras demasiado pequenas para estudar solos de grandes dimensões. A mistura foi utilizada como um exemplo de má calibragem, por apresentar sedimentos com dimensões muito variadas. Esperava-se, com esta amostra, que a porosidade dimuisse, uma vez que as particulas de menores dimensões completariam os espaços vazios deixados pelas partículas de maiores dimensões. Também isto não foi possível observar-se, o que comprova, mais uma vez, a falha do nosso estudo.


    Referências: Amparo Silva, Maria Gramaxo, Almira Baldaria, José Baldaia, José Félix. "Terra Universo de Vida", 2ª parte- Geologia. Editora Porto Editora


    Publicado por: Ana Raquel Faria

    04 fevereiro 2011

    Relatório de observação - Reprodução sexuada nas plantas com flor (semente e fruto)

    1.TEMA/TEORIA:
    Reprodução sexuada nas plantas com flor

    2.RESUMO:
    Na reprodução sexuada ocorre fecundação de células especializadas, os gâmetas. Nas plantas com flor, os gâmetas masculinos são os anterozóides que se fundem com os gâmetas femininos, as oosferas, formando um zigoto que, por mitoses sucessivas, dá origem a um embrião. Após a fecundação, o tegumento do ovário, o embrião e o endosperma originam a semente.
    As sementes encontram-se encerradas no pericarpo, que corresponde às paredes desenvolvidas do ovário. O conjunto das sementes e do pericarpo constitui o fruto.


    3.PALAVRAS-CHAVE:
    óvulo, ovário, embrião, pericarpo, semente, fruto

    4.OBSERVAÇÃO:


    • Semente - Feijão





    • Fruto - Maçã


    Legenda:
    1. Endosperma
    2. Embrião
    3. Tegumento
    4. Pedúnculo
    5. Semente
    6. Endocarpo
    7. Mesocarpo
    8. Epicarpo ou Exocarpo
    5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:
    O planta que produz o feijão é uma dicotiledónea, pois possui sementes(feijões) que se podem dividir em 2 cotilédones.A semente resulta do óvulo fecundado, sendo constituída por endosperma,tegumento ou casca e um embrião. A planta cresce a partir do embrião que germina e se vai alimentando de substâncias que se encontram no endosperma (amido e proteínas). O tegumento, que corresponde à parte externa da semente, desenvolveu-se a partir do tecido que envolvia o óvulo. As paredes do ovário, desenvolveram-se e deram origem ao pericarpo qe, juntamente com as sementes origina o fruto.
    O fruto, para além de proteger as sementes, funciona como uma atracção para os animais, que se vão alimentar dele, pois contém substâncias nutritivas e, deste modo, transportam as sementes para outros lugares.
    O fruto possui 3 camadas, denominadas epicarpo (ou exocarpo), mesocarpo e endocarpo. O epicarpo é vulgarmente designado por casca e corresponde à camada que se encontra no exterior, que pode ser lisa, rugosa, espinosa ou possuidora de pêlos. A camada abaixo, o mesocarpo, assim designado por provir do mesófilo carpelar, pode armazenar substâncias de reserva. Por último, o endocarpo, que corresponde à camada mais interna, é a camada que envolve as sementes sendo , por isso, a camada mais resistente na maioria dos frutos.
    Há vários tipos de frutos, que podem distinguir-se segundo diferentes critérios:

    Composição

    • Simles, se os carpelos estão unidos uns aos outros, mesmo que apenas seja numa primeira fase de desenvolvimento (ex: limoes, pêras e pepinos)
    • Complexos, se os carpelos se desenvolvem sepradamente (estão separados desde a flor;
      ex: morango e magnólia)
    Abertura

    • Deiscentes, se abrem na maturação, normalmente secos (ex: castanha e a maioria das leguminosas)
    • Indeiscentes, se não se abrem naturalmente (ex: laranja e melão)
    Os frutou podem ainda ser :

    • Carnosos, se possuem um pericarpo suculento
      - Baga, se o ovário possui sementes livres (ex: tomate, limão e uva)
      - Drupa, se possui ovário unicarpelar e a semente está adere ao endocarpo duro, o caroço (ex: pêssego, ameixa, azeitona)
      - Pomo, se é um pseudofruto constituido por um ou mais carpelos (ex: maçã e pêra)
    • Vagem - se o fruto possui duas fendas, através das quais se abre. Vagem, é o termo utilizado para caracterizar o frutos das leguminosas. (ex: feijão, ervilha)
    • Síliqua - fruto geralmente alongado, abre-se através de 4 fendas longitudinais e possui, no seu interior, um septo plano. (ex: couve, repolho)
    • Noz - na maioria dos casos, possui apenas uma semente. Na maturidade, não se abre, e a parede do seu ovário torna-se muito dura. (ex: avelã, bolota, noz (da nogueira))
    Referências:
    - Amparo Silva, Maria Gramaxo, Almira Baldaia, José Félix. "Terra Universo de Vida", 1ª parte - Biologia. Editora Porto Editora
    - Wikipédia.org

    16 janeiro 2011

    Relatório de observação: reprodução sexuada nas plantas com flor

    1.TEMA/TEORIA:
    Reprodução sexuada nas plantas com flor

    2.RESUMO:
    A reprodução é um conjunto de processos em que os seres vivos originam novos indivíduos idênticos a si próprios. Há 2 tipos de reprodução: sexuada e assexuada. A reprodução sexuada ocorre através da fusão de gâmetas, tendo maior variabilidade genética do que a assexuada (em que não existem células especializadas).
    Nas plantas com flores, existem orgãos reprodutores responsáveis pelo desenvolvimento de sementes e que permitem, deste modo, a reprodução sexuada através de diferentes mecanismos. Uma flor, pode possuir apenas orgãos reprodutores femininos (carpelos) ou orgãos reprodutores masculinos (estames), tratando-se de flores unissexuadas femininas ou flores unissexuadas masculinas, respectivamente. Existem também flores hermafroditas, ou seja, possuem órgão reprodutores masculinos e femininos.

    3. PALAVRAS-CHAVE:
    flor, reprodução sexuada, antera, polinização, carpelo, oosferas, anterozóides, tubo polínico,zigoto, semente, fruto, fecundação, haplodiplonte, meiose pré-espórica.
    4.OBSERVAÇÃO:

    • Estrutura da flor

    • Carpelo

    •  Ovário
    (corte transversal)                                                                                              


    (corte longitudinal)

    • Antera




    • Grãos de pólen




    • LEGENDA:
    1. Pétala
    2. Estigma
    3. Antera
    4. Estilete
    5. Ovário
    6. Filete
    7. Óvulo
    8. Grão de pólen
    • Análise:
    A flor de Lilium apresenta os seus óvulos encerrados no ovário, como é possível observar-se na primeira imagem e possui 6 pétalas (múltiplo de 3). Não foi possível distinguir-se o cálice da corola  (perianto indiferenciado). Pode ainda observar-se que possui ovário tricarpelar.


    5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:

       A partir das observações registadas, foi possível concluir que a planta é uma angiospérmica, monocotiledónea. É hermafrodita, uma vez que possui estames (antera e filete) e carpelo (estigma, estilete e ovário). No entanto, é hermafrodita insuficiente, pois o carpelo situa-se acima dos estames, sendo necessário, para a sua reprodução, que ocorra polinização cruzada. Este processo de polinização corresponde ao transporte de grãos de pólen para flores diferentes, assegurando assim uma maior variabilidade genética dos descendentes.
       Os grãos de pólen são produzidos nos sacos polinicos (gametófitos masculinos) que se localizam nas anteras. Por acção de agentes polinizadores (como, por exemplo, o vento) os grãos de pólen são transportados para o estigma de outra flor. Ao longo do estilete, os grãos de pólen podem germinar e, produzem um tubo polínico, onde se formam os anterozóides. Estes, fecundam com as oosferas, formadas no interior dos óvulos (gametófitos femininos), localizados nos ovários. Esta fusão de gâmetas (fecundação) origina um zigoto que, por mitoses sucessivas, dó origem ao embrião.
       Depois da fecundação, os óvulos originam as sementes, que são envolvidas pelo pericarpo. O conjunto destas 2 esruturas corresponde ao fruto.
       O ciclo de vida da planta é haplodiplonte porque a meiose é pré-espórica, sendo que a haplofase/geração gametófita se inicia com os esporos e a diplofase/geração esporófita com o zigoto, tratando-se, por isso, de um ciclo celular em que as haplofase e diplofase possuem um grau de desenvolvimento semelhante, sendo que a haplofase se encontra um pouco mais desenvolvida.
    • Referências:
            - Amparo Silva, Maria Gramaxo, Almira Baldaia, José Félix. "Terra Universo de Vida", 1ª parte - Biologia. Editora Porto Editora


            - Wikipédia.org